Esporte, cultura corporal e hegemonia

O esporte como um aparelho privado de poder e hegemonia, é um projeto formador e revolucionário, e eis que não é o esporte que muda a sociedade, e sim a sociedade que muda o esporte. No entanto, o esporte hoje já não é mais visto apenas como forma de lazer, têm todo um histórico e que de acordo com Taffarel, os esportes tiveram inicio em um processo histórico que decorreu do trabalho, assim o esporte é um importante conteúdo da cultura corporal e abordado como uma atividade histórica, culturalmente desenvolvida. Assim, sua gênese e desenvolvimento estão ligados ao processo de trabalho e de construção da cultura humana.
O esporte é um fenômeno próprio dos seres humanos e que se constitui como parte do conjunto do saber sobre a produção humana e que deve ser socializado à humanidade numa perspectiva emancipatória, porém também tem um grande poder de manipulação, assim tendo o poder de intervenção social, por isso é necessária uma considerável transformação na questão do esporte nas escolas, ligando-o a uma função educativa, tendo em vista não só a prática mas também a parte teórica, tratando dentro de um projeto maior de politica cultural em prol da formação de um novo indivíduo.