Aula e texto: Capoeira e escravidão: movimento de resistência versus submissão.
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Aula e texto: Capoeira e escravidão: movimento de resistência versus submissão.
Texto 11/04:
O texto que discutimos nesta aula aborda um assunto complexo: a escravidão. Já em suas primeiras linhas, no resumo do texto, sabemos que o que será discutido na aula é de extrema importância para nós. A escravidão infelizmente fez (e faz) parte da história de vários povos, mas no Brasil a força e o tempo que todo esse período tão horrendo e impiedoso durou chega a beirar o inimaginável e o inconcebível.
O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão em sua forma bruta, negreira e indígena. Tal informação impactante sempre me trouxe o sentimento de revolta e impotência, pois no caso do Brasil a abolição da escravidão só veio a acontecer depois de muita pressão da Inglaterra e dos Estados Unidos, mas mesmo assim o Brasil continuou no tráfico ilegal de escravos, se tornando o país mais escravista do mundo. A falta de força e de meios para poder mudar algo que já está escrito no passado sempre me deixa afetada, mas discutir isso com outras pessoas e saber a opinião de cada um é um bom processo para que sintamos a diferença no pensamento, sempre para melhor.
A autora faz uma comparação entre a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos, mas devo admitir que o que mais me tocou ao ler aquele texto foi o lado emocional que vem da necessidade de criarem uma religião, uma luta, um mundo para poderem escapar do horror e sofrimento que viviam a cada dia. Para falar dessa necessidade, precisamos ao menos tentar entender o que se passava por aquelas mentes tão amedrontadas, admito que foi no que me foquei. E a palavra da vez realmente é necessidade: um querer tão intenso ao ponto da sobrevivência, algo que não se pode evitar, o extremo do imprescindível, a carência do que se é preciso, a falta e o apuro.
Tenho minha religião como católica, mas não sou hipócrita de não querer mais uma vez olhar para o passado de minha igreja. Quando chegamos ao assunto capoeira também temos que levar em conta a perspectiva de religião. Todos sabemos que a igreja católica já apoiou diversas barbaridades no passado e que em nada ajudaria os católicos que vivem após esses tempos fecharem os olhos para isso. Até mesmo no ponto de vista religioso os escravos necessitavam de um ser maior deles próprios, algo que não lhes fossem impelido goela abaixo pelas mesmas pessoas que tiraram sua cultura, sua essência e sua religião.
Temos dois tipos de capoeira: a de Angola e a Regional. A da Angola é o estilo mais próximo de como os negros escravos jogavam a capoeira. Essa luta se caracteriza por ser mais devagar e cheia de movimentos executados perto do solo, ela traz as tradições da capoeira e seus rituais. Os movimentos são rasteiros, para que os escravos pudessem esconder-se ou até mesmo defender-se, muito pouco para que pudessem atacar. Já a capoeira Regional, que foi criada pelo mestre Bimba e originalmente chamada de "Luta regional baiana" tem como segmento a metodização de ensino da capoeira. A mesma já é mais atual e tem elementos de artes-marciais em seu jogo.
O lado emocional sempre conta para tudo que fazemos na vida, logo, as consequências de termos pessoas tiradas de suas famílias, seu país natal e suas origens são imensas. Consequências profundas e das piores: as que mexem com a mente e a essência de cada indivíduo. Para mim, os escravos precisavam de uma escapatória tão abstrata que pudesse passar despercebida aos olhos malignos de quem os comandavam. Daí surge a capoeira, patrimônio cultural cem por cento brasileiro. Sabemos que existem vários tipos de escravidão, e inclusive uma delas existe até hoje, mas o modo como os escravos arranjaram um meio para enfrentarem as angústias e os tormentos de cada dia foi o propósito maior, em minha opinião.
O texto que discutimos nesta aula aborda um assunto complexo: a escravidão. Já em suas primeiras linhas, no resumo do texto, sabemos que o que será discutido na aula é de extrema importância para nós. A escravidão infelizmente fez (e faz) parte da história de vários povos, mas no Brasil a força e o tempo que todo esse período tão horrendo e impiedoso durou chega a beirar o inimaginável e o inconcebível.
O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão em sua forma bruta, negreira e indígena. Tal informação impactante sempre me trouxe o sentimento de revolta e impotência, pois no caso do Brasil a abolição da escravidão só veio a acontecer depois de muita pressão da Inglaterra e dos Estados Unidos, mas mesmo assim o Brasil continuou no tráfico ilegal de escravos, se tornando o país mais escravista do mundo. A falta de força e de meios para poder mudar algo que já está escrito no passado sempre me deixa afetada, mas discutir isso com outras pessoas e saber a opinião de cada um é um bom processo para que sintamos a diferença no pensamento, sempre para melhor.
A autora faz uma comparação entre a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos, mas devo admitir que o que mais me tocou ao ler aquele texto foi o lado emocional que vem da necessidade de criarem uma religião, uma luta, um mundo para poderem escapar do horror e sofrimento que viviam a cada dia. Para falar dessa necessidade, precisamos ao menos tentar entender o que se passava por aquelas mentes tão amedrontadas, admito que foi no que me foquei. E a palavra da vez realmente é necessidade: um querer tão intenso ao ponto da sobrevivência, algo que não se pode evitar, o extremo do imprescindível, a carência do que se é preciso, a falta e o apuro.
Tenho minha religião como católica, mas não sou hipócrita de não querer mais uma vez olhar para o passado de minha igreja. Quando chegamos ao assunto capoeira também temos que levar em conta a perspectiva de religião. Todos sabemos que a igreja católica já apoiou diversas barbaridades no passado e que em nada ajudaria os católicos que vivem após esses tempos fecharem os olhos para isso. Até mesmo no ponto de vista religioso os escravos necessitavam de um ser maior deles próprios, algo que não lhes fossem impelido goela abaixo pelas mesmas pessoas que tiraram sua cultura, sua essência e sua religião.
Temos dois tipos de capoeira: a de Angola e a Regional. A da Angola é o estilo mais próximo de como os negros escravos jogavam a capoeira. Essa luta se caracteriza por ser mais devagar e cheia de movimentos executados perto do solo, ela traz as tradições da capoeira e seus rituais. Os movimentos são rasteiros, para que os escravos pudessem esconder-se ou até mesmo defender-se, muito pouco para que pudessem atacar. Já a capoeira Regional, que foi criada pelo mestre Bimba e originalmente chamada de "Luta regional baiana" tem como segmento a metodização de ensino da capoeira. A mesma já é mais atual e tem elementos de artes-marciais em seu jogo.
O lado emocional sempre conta para tudo que fazemos na vida, logo, as consequências de termos pessoas tiradas de suas famílias, seu país natal e suas origens são imensas. Consequências profundas e das piores: as que mexem com a mente e a essência de cada indivíduo. Para mim, os escravos precisavam de uma escapatória tão abstrata que pudesse passar despercebida aos olhos malignos de quem os comandavam. Daí surge a capoeira, patrimônio cultural cem por cento brasileiro. Sabemos que existem vários tipos de escravidão, e inclusive uma delas existe até hoje, mas o modo como os escravos arranjaram um meio para enfrentarem as angústias e os tormentos de cada dia foi o propósito maior, em minha opinião.
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