Aula e texto: O Estado Novo (1937-1945) e a Educação Física: doutrinando corpos no exercício do poder.
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Aula e texto: O Estado Novo (1937-1945) e a Educação Física: doutrinando corpos no exercício do poder.
Texto 21/02:
Uma coisa que revolucionou a minha mentalidade e tudo o que já estava pré-definido em minha cabeça sobre a história da educação física se mostrou assim que o professor começou traçando uma linha do tempo da história da educação física no quadro. Como a boa leitora que sou, todo tipo de história me interessa, mas incrivelmente, nunca tinha pensado nessa matéria como um todo histórico desta maneira. E agora esse período de tempo ficou mais cativante ao meu ver, pois tudo que tem uma história para contar passa instantaneamente a ser mais interessante e notável para mim, em particular.
Passamos umas boas aulas debatendo e examinando minunciosamente esse assunto, então, se me perguntarem sobre a história da educação física antes de debatermos tudo isso e hoje, acredito que a diferença de pensamento e conhecimento será explicita em minha fala. Já no meu amor por biologia e medicina, consegui ver os aspectos que me fascinam nas ciências da natureza com a evolução que o ser humano primitivo sofre a todo momento. Apesar de a linha do tempo em si ter várias épocas, algumas delas impreterivelmente prenderam a minha atenção mais do que outras.
Até mesmo por ser fã da cultura grega em geral, essa época foi uma das minhas favoritas. A cultura esportista ateniense me fascina totalmente e coincidentemente hoje, o professor de história estava falando sobre como as olimpíadas conseguem parar guerras. Foi incrível ter o reconhecimento e poder fazer a conexão entre isso, dado o tanto que debatemos em sala de aula. É bastante interessante também, que os gregos não visavam somente o corpo perfeito, mas também a mente e a arte, uma harmonia de formas. A moral tinha um espaço importantíssimo na sociedade grega e o esporte em geral estava em grande parte do tempo inteiramente ligado a isso. Cito aqui a guerra do Peloponeso como exemplo de trégua olímpica. Mas infelizmente, vemos a mudança em toda essa harmonia quando Esparta está em seu auge.
Outra época marcante, na minha opinião, é a da educação física militarista. Já discutimos bastante sobre essa época histórica, sendo na aula de educação física ou não, mas nunca ficará saturado falar sobre as mudanças que ocorreram nesse período. Temos várias bases e histórias, que no fim podem até se contradizerem, mas falar que só tivemos frutos ruins dessa divisão cronológica seria algo extremamente precipitado. A história, como todo bom período de tempo, nos traz seus lados bons e ruins. E então, cabe inteira e unicamente a nós que consigamos trazer as coisas boas para o destaque sem se deixar, claro, entrar no erro da repetição do que agora já é passado.
Texto 28/03:
Começando com o meu entendimento do texto, falarei sobre o as partes de um todo que mais despertaram interesse e curiosidade em mim durante a leitura do mesmo. Percebemos com facilidade que no tempo do Estado Novo a educação física deu um grande salto no sentindo de ser implantada com mais eficiência em escolas por todo o país. Vemos então, o governo de Getúlio Vargas com dois dos aspectos que mais me chamaram atenção: a formação de uma geração com melhores condições físicas, sendo usada para a guerra ou não, e a propaganda que o próprio presidente conseguiu em cima de tudo isso.
Quase inevitavelmente, o que vem primeiro em minha mente quando relembro sobre os parágrafos deste texto é o aspecto de marketing e publicidade que cercou todo esse governo e as consequências disso não só na sociedade como um todo, mas na educação física escolar individualmente, pois a frase que ficou rodando em minha mente após ler o texto foi "O tripé do Estado Novo era formado pela propaganda, educação e civismo.", que explica com objetividade um dos lados da ideologia de Vargas, que foi não só manifestar a nova educação, como afetar as pessoas com esse poder absoluto sem que elas ao menos percebessem.
E então entramos em um campo que é no mínimo bastante amplo. A verdade é que nesse meio tempo, o Brasil daquela época estava sofrendo várias mudanças por todos os lados. Temos o governo mudando tudo - para bem ou mal - e todos os seus ramos repletos de transformação se estreitando em volta do país. Temos como consequência disso, um governo sustentado em grande parte por propaganda e a palavra alienação é o que vem em nossa mente ao relembrar desse passado próximo. Também sendo auxiliados pela censura e a punição, duas partes de um todo que representavam uma porcentagem do governo daquela época, a presidência comandava o pais com punhos de ferro. Um pequeno sentimento de familiaridade cresce, apenas pelas lembranças.
Claro, não podemos deixar inteiramente de lado a formação de uma nova geração com mais aptidões físicas e os holofotes finalmente voltados para o esporte em geral. Foi interessante ver como um objeto que há um tempo atrás foi digno de piada e chacota virar o centro das atenções em um novo governo, além de como a gestão conseguiu usar isso de tais formas discutidas no texto.
Falei sobre uma das partes que me chamou atenção no texto, e agora seguimos para outra: a formação de uma geração com melhores condições físicas. Vemos a mente de Getúlio Vargas trabalhando em torno de todos aqueles que foram os mais afetados com essas novas campanhas ‘educadoras’ do Estado Novo. Jovens, imigrantes e trabalhadores foram os alvos principais dessa nova regência que abrangia o país. Dá para parar por um segundo e se perguntar o por quê?
Já na aula, nos sentamos em círculo para um debate sobre o tema abordado no texto. Fiquei para falar após o primeiro grupo e confesso que achei alguma dificuldade em achar o que falar, ou até mesmo me calar em alguns momentos, uma vez que gosto de ser a primeira debatendo um assunto. É verdade que gosto muito de expôr opiniões sobre tópicos que estão em questão no calor do momento, então achei a dinâmica da aula bastante legal mesmo. Mas, como previ, não vi a importância ao governo de propaganda e como isso afetou a educação física e o domínio poderoso do país naquele momento, que em meu particular achei tão fascinante.
Uma coisa que revolucionou a minha mentalidade e tudo o que já estava pré-definido em minha cabeça sobre a história da educação física se mostrou assim que o professor começou traçando uma linha do tempo da história da educação física no quadro. Como a boa leitora que sou, todo tipo de história me interessa, mas incrivelmente, nunca tinha pensado nessa matéria como um todo histórico desta maneira. E agora esse período de tempo ficou mais cativante ao meu ver, pois tudo que tem uma história para contar passa instantaneamente a ser mais interessante e notável para mim, em particular.
Passamos umas boas aulas debatendo e examinando minunciosamente esse assunto, então, se me perguntarem sobre a história da educação física antes de debatermos tudo isso e hoje, acredito que a diferença de pensamento e conhecimento será explicita em minha fala. Já no meu amor por biologia e medicina, consegui ver os aspectos que me fascinam nas ciências da natureza com a evolução que o ser humano primitivo sofre a todo momento. Apesar de a linha do tempo em si ter várias épocas, algumas delas impreterivelmente prenderam a minha atenção mais do que outras.
Até mesmo por ser fã da cultura grega em geral, essa época foi uma das minhas favoritas. A cultura esportista ateniense me fascina totalmente e coincidentemente hoje, o professor de história estava falando sobre como as olimpíadas conseguem parar guerras. Foi incrível ter o reconhecimento e poder fazer a conexão entre isso, dado o tanto que debatemos em sala de aula. É bastante interessante também, que os gregos não visavam somente o corpo perfeito, mas também a mente e a arte, uma harmonia de formas. A moral tinha um espaço importantíssimo na sociedade grega e o esporte em geral estava em grande parte do tempo inteiramente ligado a isso. Cito aqui a guerra do Peloponeso como exemplo de trégua olímpica. Mas infelizmente, vemos a mudança em toda essa harmonia quando Esparta está em seu auge.
Outra época marcante, na minha opinião, é a da educação física militarista. Já discutimos bastante sobre essa época histórica, sendo na aula de educação física ou não, mas nunca ficará saturado falar sobre as mudanças que ocorreram nesse período. Temos várias bases e histórias, que no fim podem até se contradizerem, mas falar que só tivemos frutos ruins dessa divisão cronológica seria algo extremamente precipitado. A história, como todo bom período de tempo, nos traz seus lados bons e ruins. E então, cabe inteira e unicamente a nós que consigamos trazer as coisas boas para o destaque sem se deixar, claro, entrar no erro da repetição do que agora já é passado.
Texto 28/03:
Começando com o meu entendimento do texto, falarei sobre o as partes de um todo que mais despertaram interesse e curiosidade em mim durante a leitura do mesmo. Percebemos com facilidade que no tempo do Estado Novo a educação física deu um grande salto no sentindo de ser implantada com mais eficiência em escolas por todo o país. Vemos então, o governo de Getúlio Vargas com dois dos aspectos que mais me chamaram atenção: a formação de uma geração com melhores condições físicas, sendo usada para a guerra ou não, e a propaganda que o próprio presidente conseguiu em cima de tudo isso.
Quase inevitavelmente, o que vem primeiro em minha mente quando relembro sobre os parágrafos deste texto é o aspecto de marketing e publicidade que cercou todo esse governo e as consequências disso não só na sociedade como um todo, mas na educação física escolar individualmente, pois a frase que ficou rodando em minha mente após ler o texto foi "O tripé do Estado Novo era formado pela propaganda, educação e civismo.", que explica com objetividade um dos lados da ideologia de Vargas, que foi não só manifestar a nova educação, como afetar as pessoas com esse poder absoluto sem que elas ao menos percebessem.
E então entramos em um campo que é no mínimo bastante amplo. A verdade é que nesse meio tempo, o Brasil daquela época estava sofrendo várias mudanças por todos os lados. Temos o governo mudando tudo - para bem ou mal - e todos os seus ramos repletos de transformação se estreitando em volta do país. Temos como consequência disso, um governo sustentado em grande parte por propaganda e a palavra alienação é o que vem em nossa mente ao relembrar desse passado próximo. Também sendo auxiliados pela censura e a punição, duas partes de um todo que representavam uma porcentagem do governo daquela época, a presidência comandava o pais com punhos de ferro. Um pequeno sentimento de familiaridade cresce, apenas pelas lembranças.
Claro, não podemos deixar inteiramente de lado a formação de uma nova geração com mais aptidões físicas e os holofotes finalmente voltados para o esporte em geral. Foi interessante ver como um objeto que há um tempo atrás foi digno de piada e chacota virar o centro das atenções em um novo governo, além de como a gestão conseguiu usar isso de tais formas discutidas no texto.
Falei sobre uma das partes que me chamou atenção no texto, e agora seguimos para outra: a formação de uma geração com melhores condições físicas. Vemos a mente de Getúlio Vargas trabalhando em torno de todos aqueles que foram os mais afetados com essas novas campanhas ‘educadoras’ do Estado Novo. Jovens, imigrantes e trabalhadores foram os alvos principais dessa nova regência que abrangia o país. Dá para parar por um segundo e se perguntar o por quê?
Já na aula, nos sentamos em círculo para um debate sobre o tema abordado no texto. Fiquei para falar após o primeiro grupo e confesso que achei alguma dificuldade em achar o que falar, ou até mesmo me calar em alguns momentos, uma vez que gosto de ser a primeira debatendo um assunto. É verdade que gosto muito de expôr opiniões sobre tópicos que estão em questão no calor do momento, então achei a dinâmica da aula bastante legal mesmo. Mas, como previ, não vi a importância ao governo de propaganda e como isso afetou a educação física e o domínio poderoso do país naquele momento, que em meu particular achei tão fascinante.
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